Saiba a história por trás da utilização do plástico no setor automotivo

Os plásticos e os carros foram invenções criadas no século XIX.

O primeiro, nasceu com a finalidade de substituir materiais que já estavam se tornando escassos na natureza, como o metal. Já o segundo é considerado uma das invenções com maior impacto para as vidas humanas, pois fizeram com que as pessoas encontrassem diferentes maneiras de se mover, o que anteriormente era impossível.

Por coincidência ou não, o plástico e o automóvel tiveram suas histórias interligadas, por conta da inserção do plástico no setor automotivo.

História do Plástico

O homem buscava um material para substituir a borracha, matéria-prima muito utilizada na época. E, Alexander Parkes, um metalúrgico inglês, patenteou em 1862 o “parkesine”, o primeiro material plástico sintético que teve por base à celulose.

O parkesine era uma resina flexível, impermeável à água, que podia ser moldada quando aquecida e mantinha a forma quando resfriada. Porém, seu custo elevado de produção desestimulou os investidores.

Após 7 anos, Leo Hendrik Baekeland, inventor e empresário belga, criou a “baquelita”, a primeira resina totalmente plástica. Desde então, foi uma questão de tempo para a produção mundial de plástico passar de 1,5 milhão de toneladas em 1950 para 256 milhões de toneladas em 2010.

Atualmente, a perspectiva de produção é de 400 milhões de toneladas, podendo atingir, em 2025, mais de 600 milhões de toneladas anuais, de acordo com o Atlas do Plástico, realizado pela Fundação Heinrich Böll.

O plástico é definido como o material do futuro devido ao seu peso leve, resistência e fácil customização. E isso implica na história e produção automobilística.

História do Automóvel

Resumindo a longa história do automóvel, o primeiro meio de transporte a fazer uso de um motor a gasolina continha somente três rodas e foi criado no ano de 1885, pelo alemão Karl Benz.

Com o passar do tempo foram realizados outros exemplares, chamados de “motor de dois tempos”, idealizado em 1884 por Gottlieb Daimbler. A partir de então iniciou a corrida pela produção e venda de automóveis, realizada pela empresa francesa Panhard et Levassor. E, no ano de 1892, Henry Ford, um empreendedor e engenheiro mecânico estadunidense, fabricou seu primeiro carro, o Ford, na América do Norte.

O material dominante para produção dos automóveis era o metal – alumínio, aço ou uma mistura dos dois. Eles foram escolhidos por serem duráveis, resistentes e fáceis de moldar na forma que as fabricantes pretendiam.

A substituição pelo alumínio veio em razão de o aço ser muito pesado, o que chegou a apresentar uma diferença de pelo menos 50% do peso original de um veículo.

A inserção do plástico no setor automotivo

A indústria automobilística está sempre procurando alternativas para a melhora dos produtos, seja em busca de algo mais barato, mais leve ou até mais fácil de obter.

O plástico no setor automotivo foi uma dessas alternativas que tiveram por objetivo a diminuição do peso e o aumento do desempenho do veículo. Estima-se que, hoje, um veículo contenha entre 40 e 100 kg de diferentes peças plásticas, que representam apenas 10% do seu peso.

Os plásticos têm uma densidade menor do que o aço, oferecendo propriedades cada vez melhores em termos de resistência mecânica e durabilidade.

Inicialmente, os plásticos no setor automotivo eram usados principalmente para acabamento no interior dos carros. Mas, hoje, eles também são usados para peças externas de automóveis, tradicionalmente reservadas para chapas de metal e aço, como portas, para-lamas, capôs e até mesmo para-choques.

Material do futuro na Grampola

Uma das razões pelas quais as peças de plástico no setor automotivo estão se tornando cada vez mais importantes é o rápido desenvolvimento da tecnologia de processamento do material.

Por ser um material reciclado, o plástico é considerado o material do futuro. Porém, ainda faltam políticas que façam com que o resíduo volte totalmente para a cadeia de produção.

Como exemplo temos a espuma de polipropileno EPP produzida pela Knauf Industrie, que oferece uma ampla gama de possibilidades para projetar os interiores de carros de última geração. Este plástico presente no setor automotivo é moderno e totalmente reciclável e pode ser reaproveitado em processos de fabricação subsequentes.

Além disso, suas peças podem ter uma estética totalmente personalizada, fazendo com que este material faça parte do futuro da indústria automotiva.

A Grampola fornece uma diversidade de peças plásticas no setor automotivo. Baixe nosso App e confira nosso catálogo com mais de 400 peças realizadas com inovação e qualidade.

Grampola. Porque nossa paixão é por carros.